quarta-feira, 13 de julho de 2016

Malcolm X

(19-05-1925 - 21-02-1965)
Destaca-se em: Ativismo, luta por direitos civis Origem: Estados Unidos 

Malcolm X foi um ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos. Nascido em 19 de maio de 1925, em Omaha, Nebraska, Malcolm X foi um líder nacionalista negro que serviu como porta-voz da Nação do Islã durante os anos 50 e 60. Devido aos seus esforços, a Nação do Islã cresceu de meros 400 membros na época em que ele foi solto da prisão, em 1952, a 40.000 membros em 1960. Articulado, apaixonado e um orador nato, Malcolm X incentivou os negros a se livrarem das algemas do racismo “de qualquer forma necessária”, incluindo violência. O impetuoso líder pelos direitos civis rompeu com seu grupo pouco tempo antes de seu assassinato, em 21 de fevereiro de 1925, no teatro Audubon Ballroom, em Manhattan, onde ele faria um discurso. 

 Família perseguida 

AS PESSOAS NÃO PERCEBEM COMO TODA A VIDA DE UM HOMEM PODE SER MUDADA POR UM LIVRO. 

Malcolm X nasceu Malcolm Little em 19 de maio de 1925, em Omaha, Nebraska. Ele era um dos oito filhos nascidos da dona de casa Louise e do pastor Earl Little, que também era um apoiador do líder nacionalista negro Marcus Garvey. Por conta do ativismo de Earl, a família era perseguida por grupos como a Ku Klux Klan. Em East Lansing, para onde a família se mudou em 1929, eles foram ainda mais perseguidos. Quando um grupo racista incendiou a casa dos Little, a polícia e os bombeiros não fizeram absolutamente nada para pará-los. E dois anos depois, em 1931, as coisas ficaram ainda piores. O corpo de Earl Little foi descoberto jogado ao lado dos trilhos do bonde. Apesar de ser muito mais provável que Earl tenha sido assassinado por supremacistas brancos, a causa do óbito foi dada como suicídio. A mãe de Malcolm nunca se recuperou do choque e, em 1937, foi internada em uma instituição psiquiátrica, enquanto Malcolm foi morar com amigos da família. 

 Prisão 

VOCÊ NÃO PODE SEPARAR A PAZ DA LIBERDADE, PORQUE NINGUÉM PODE ESTAR EM PAZ A MENOS QUE TENHA SUA LIBERDADE. 

Na escola, Malcolm era o único negro e um excelente aluno. O acontecimento que mudou a vida do garoto foi quando sua professora perguntou o que ele queria ser quando crescesse, ao que ele respondeu que gostaria de ser advogado. Sua professora, então, pediu que ele escolhesse algo realista, que ele realmente pudesse ser, e o aconselhou a carpintaria. No ano seguinte, aos 15 anos, ele abandonou a escola. Ele foi para Boston morar com sua meia irmã mais velha, Ella, uma mulher que realmente tinha orgulho de ser negra. Nas ruas de Boston, ele se envolveu com o crime e começou a vender drogas, financiando, assim, um refinado estilo de vida. Isso o levou à cadeia em 1946, quando foi sentenciado a dez anos de prisão. Para passar o tempo, Malcolm X lia muito na prisão. Ele também foi muito visitado por membros de Nação do Islã, um pequeno grupo de negros muçulmanos que abraçaram a ideologia do nacionalismo negro – de que para assegurar sua liberdade, justiça e igualdade, os negros precisariam criar um estado totalmente separado dos brancos. Malcolm X então se converteu à Nação e ao ser libertado, em 1952, mudou seu sobrenome de Little para X, uma homenagem aos nomes desconhecidos de ancestrais africanos.

Orador nato 


TODA VEZ QUE VOCÊ NOTAR QUE ALGUÉM TEM MAIS SUCESSO DO QUE VOCÊ, ELES ESTÃO FAZENDO ALGO QUE VOCÊ NÃO ESTÁ. 

Malcolm X viajou para Detroit, Michigan, onde trabalhou com o líder da Nação do Islã, Elijah Muhammad, para expandir o movimento. Em 1960, ele criou um jornal, Muhammad Speaks, para promover a mensagem da Nação do Islã. Articulado, apaixonado e um orador nato, ele incentivou os negros a se libertarem das algemas do racismo, “de qualquer forma necessária”, incluindo por meio da violência. Devido aos seus esforços, a Nação do Islã cresceu de meros 400 membros na época em que ele foi solto da prisão, em 1952, a 40.000 membros em 1960. No começo de 1960, Malcolm X se tornou o líder de uma vertente do Movimento de Direitos Civis, apresentando uma alternativa à visão do Dr. Martin Luther King Jr. da conquista de uma sociedade racialmente integrada por meios pacíficos. Luther King criticava severamente os métodos de Malcolm X. 

Saída da Nação do Islã 

COMO ALGUÉM PODE SER CONTRA O AMOR? 

Em 1963, Malcolm X ficou muito desiludido com seu mentor Elijah Muhammad, que tinha atitudes que iam contra o que ele mesmo pregava, como muitos romances extraconjugais. Essa sensação de traição, combinada com a raiva que Muhammad sentiu com os comentários insensíveis de Malcolm com relação ao assassinato do Presidente John F. Kennedy fizeram com que Malcolm X abandonasse a Nação do Islã em 1964. No mesmo ano, Malcolm viajou para a África, abraçando o socialismo e o pan-africanismo. Ele também fez uma viagem a Meca, durante a qual se converteu ao islamismo tradicional e mudou seu nome para El-Hajj Malik El-Shabazz. Ele voltou aos EUA mais pacífico, com intenção de lutar sem violência pelos direitos civis. Ironicamente, ele foi assassinado nessa época. 

Assassinato 

Na noite de 21 de fevereiro de 1965, no teatro Audubon Ballroom, em Manhattan, onde Malcolm estava prestes a realizar um discurso, três homens armados invadiram o palco e atiraram em Malcolm 15 vezes, à queima-roupa. Ele tinha 39 anos. Os três homens eram membros da Nação do Islã. O legado de Malcolm X foi publicado no mesmo ano, no livro “Autobiografia de Malcolm X”, transformando-o em um herói para as próximas gerações de radicais e ativistas. 

Vida pessoal 

Em 1958, Malcolm X casou-se com Betty Sanders, membro da Nação do Islã. O casal teve seis filhas. Sanders logo se tornou Betty Shabazz , uma ativista dos direitos civis e humanos após a morte do marido.


http://seuhistory.com/biografias/malcolm-x


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